Automação do trade marketing entra na pauta do distribuidor brasileiro

Escrevo este artigo na semana anterior à ABAD 2014, que neste ano acontecerá em Curitiba. Na próxima Segunda-Feira estarei por lá, pois quem atua na área não pode deixar de visitar este evento.

O setor atacadista brasileiro é muito tradicional e segue sendo um canal de distribuição fundamental neste nosso país continental.

O que tenho percebido nos últimos tempos é que depois de muito investir em estruturas físicas, aparentemente o setor está despertando para necessidade de automação de processos, sendo que a possibilidade de automação do trade marketing, passou a constar da pauta do distribuidor brasileiro, sendo que este é o foco deste artigo.

Segundo o site da Associação brasileira de atacadistas e distribuidores de produtos industrializados – ABAD, o setor atua através de vários formatos diferentes. Estes formatos são classificados conforme a forma que predominantemente a empresa atende seus clientes. Os principais formatos são o distribuidor exclusivo de uma marca, o atacadista distribuidor, o especializado em uma categoria específica, aquele que só atende como auto-serviço e o de balcão.

Segundo os dados da ABAD, o setor faturou no ano passado o equivalente a R$197,3 bilhões e esta participação representaria 52% de todo volume de produtos industrializados comercializados no país. A outra informação importante fornecida pela ABAD é que o setor atende 1.061.264 pontos de venda espalhados pelo país. Isto sim que é desafio!!

Cada um dos formatos citados anteriormente tem suas próprias peculiaridades, mas a grande maioria conta com equipes de campo, tanto de venda como de promoção no PDV.

No caso das equipes de trade marketing, a indústria pressionada pelo varejo exige que o distribuidor invista nesta área. Alguns distribuidores começam a dar-se conta da necessidade de controlar e monitorar estas equipes. A confiabilidade das informações e o tempo que elas demoram para chegar aos gestores, também são pontos cada dia mais críticos.

Por outro lado, outras fontes indicam que o volume de perdas no varejo brasileiro ainda são bastante altos. Produtos com validade vencida por exemplo, tem uma representatividade muito grande nestas perdas. Em muitos casos, o varejo negocia com o distribuidor a devolução de mercadorias vencidas. Imaginem só os valores envolvidos e os prejuízos decorrentes deste tipo de ocorrência.

Estamos falando de números muito significativos e nos últimos tempos tenho tido contato com alguns cases bem interessantes.

Algumas semanas atrás atendi uma pessoa da área de trade marketing de um distribuidor importante do sudeste. Ela estava chegando na empresa para ser a gestora de uma equipe de 60 pessoas, a grande maioria promotores e alguns coordenadores. Durante a conversa, ao ter acesso a uma estimativa do investimento necessário para automatizar completamente o processo, ela sem pensar, comentou que nestes termos estaria gastando em uma ano, um valor inferior as perdas ocorridas durante primeiro trimestre deste ano, com produtos vencidos.

Outros talvez não tenham este problema por trabalhar com outras categorias, mas certamente necessitam controlar a rupturas, tens avariados, ações da concorrência e tantos outros que fazem parte da rotina de qualquer empresa que fornece para o varejo.

A boa novidade é que algumas empresa se anteciparam aos demais e já utilizam soluções que reduzir estas perdas a níveis muito próximos de zero. Me refiro a alguns sistemas disponíveis no mercado que atuam com este foco.

Se você necessita de mais informações a respeito, não deixe de entrar em contato comigo.

Um abraço e vamos em frente (!!)