Mentoria – No Brasil, alguns preconceitos afastam possíveis mentores


Ao aprofundar a minha pesquisa sobre mentoria, me dei conta de  que alguns pontos podem gerar distorções em relação ao assunto, sendo que pelo menos um deles pode afastar desta atividade alguns candidatos que poderiam ter sucesso na área.

Este artigo também aborda alguns pontos importantes que devem ser considerados para que a relação entre mentor e mentorado seja bem sucedida.

Conheço muita gente, que na minha opinião, tem o perfil ideal para exercer esta atividade e espero que este artigo ajude a despertar algumas pessoas para o tema.

Se paralelamente, este texto apresentar uma alternativa nova para pelo menos um dos jovens seguidores deste blog, considerarei que o objetivo do artigo foi atingido.

O primeiro e o maior destes preconceitos, tem relação com o próprio nome da atividade.  Mentoria e mentor, para muitos parece algo muito distante da realidade das pessoas normais.

Creio que esta questão possa estar relacionada com alguns aspectos culturais relacionados as origens e com a ética dos nossos colonizadores, pois quando se trata do idioma inglês, não percebo esta mesma interpretação.

Apresentar-se como mentor, talvez seja até considerado presunçoso para muitos. O estereótipo do mentor talvez seja algo muito grande, que no idioma  português pode levar algumas pessoas a pensar talvez em algo obrigatoriamente acadêmico, superior e até um pouco arrogante.

Um segundo preconceito que existe, tem relação com a questão da confiança entre as partes. Sem dúvida, que para contratar os serviços de mentoria, é necessário confiar na pessoa que cumprirá o papel de mentor. O problema é que alguns acreditam que o fato de haver amizade entre as partes, possa garantir o sucesso na atividade.

Pontos importantes que contrariam os preconceitos acima:

Qualquer pessoa madura, com vivência e experiência comprovada em alguma área ( mesmo naquelas menos nobres ) e que tenha prazer em interagir com profissionais ou gestores mais jovens, tecnicamente estaria apto para exercer a função de mentor.

Mais do que amizade, a afinidade entre mentor e mentorado é fundamental. A amizade poderá ser construída durante a relação, entre aqueles que tenham afinidade.

O mentor é um conselheiro que deve dispor de tempo para executar esta função. O tempo que este consultor deverá disponibilizar para esta relação, deve ser definido no momento da contratação.

Além de atuar como conselheiro, o mentor deve trazer consigo uma rede de contatos que pode ser acionada quando necessário.

Um abraço e vamos em frente !!

Outros artigos publicados no blog relativos ao assunto MENTORIA:

19 de Setembro de 2013 – Mentoria influenciando decisões nas empresas

05 de Setembro de 2013 – Algumas diferenças entre Mentoria e Coaching

28  de Agosto de 2013 – Você já ouviu falar de Mentoria? 

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Carlos Altafini
caltafini@gmail.com

Quando criança sempre gostei de escutar os mais velhos e aprender com eles. O tempo passou e hoje sou um veterano que tem prazer em compartilhar experiências e algum conhecimento acumulado durante a jornada. Nada mais natural portanto que após passar por um profundo processo de transformação digital, tenha me tornado um mentor em estratégias digitais. Este sou eu !!

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